Toda empresa que quer capturar o consumidor no mundo digital e, ao mesmo tempo, manter-se saudável e evitar perdas com fraudes inevitavelmente irá procurar uma plataforma antifraude. Mas essa busca muitas vezes traz dúvidas sobre o investimento que será realizado.
Uma das primeiras (e mais importantes) atitudes a se tomar na hora de escolher a solução é calcular o retorno do investimento (ROI) para sua empresa. E essa análise vai além do valor que será desembolsado mensalmente.
Se antes essas ferramentas eram vistas como algo que atrapalhava a venda, hoje as plataformas antifraude para e-commerce são essenciais também na taxa de aprovação. Ou seja, ao analisar as diversas soluções disponíveis no mercado, deve-se olhar também para os benefícios que a plataforma trará ao seu negócio.
O cálculo do ROI deve levar em conta fatores como o aumento de conversão, a redução da taxa de chargeback e a eliminação de fluxo de análise manual – esse último ainda gera um grande custo para as empresas. Vamos entender como esses fatores influenciam na hora de calcular o retorno do investimento.
A taxa de aprovação é um fator que deve ser considerado no momento de decidir em qual antifraude investir. Obviamente as fraudes geram um grande custo para as empresas, mas um dos pontos importantes é entender que simplesmente “fechar a porteira” e barrar as transações não é a melhor solução.
Como citado anteriormente, o antifraude deve funcionar como um parceiro que auxilia na melhora da taxa de aprovação. Quando falamos em aumentar a conversão, não podemos nos esquecer da importância de realizar uma análise robusta e competente, que traz todas as informações necessárias para a tomada de decisão. Manter a plataforma segura também é um fator que atrai mais consumidores, já que cada vez mais as pessoas compreendem a importância da segurança online.
O consumidor brasileiro, inclusive, é o mais preocupado com fraudes, com 91% dos clientes sendo mais propensos a comprar um produto de uma empresa que possui tecnologia antifraude.
Assim, contar com esse tipo de solução não é importante apenas para proteger seu negócio, mas também para alavancar as vendas. O antifraude visa garantir o equilíbrio entre maior conversão e aumento do faturamento, agregando valor ao negócio.
Nesse sentido, o ideal é buscar uma ferramenta que é parametrizável e pode ser calibrada de acordo com o apetite de risco de nossos clientes. Se o momento é de uma ação que exige mais aprovação, é possível fazer ajustes para atingir tal objetivo, por exemplo. Isso sem escancarar as portas para os golpistas, mantendo uma análise robusta e eficaz.
Outro fator determinante para calcular o retorno de investimento é a taxa de chargeback. Todo negócio quer evitar os prejuízos causados pelos golpistas e o chargeback é um dos mais temidos.
Consequências de fraudes oriundas de um cartão de crédito, os estornos, além de fazer os negócios terem de reembolsar um consumidor – que também acabou sendo vítima de um fraudador -, ainda podem levar às empresas aos programas de monitoramento das bandeiras, que podem acabar em multas de, literalmente, milhares de dólares.
Além disso, normalmente os chargebacks vem acompanhado de outros custos como o de logística e a perda do produto enviado para o fraudador. Nesse sentido, é fundamental contar com um antifraude que seja capaz de reduzir a taxa de chargeback, além de aumentar a taxa de aprovação.
Reduzir a taxa de chargeback é fundamental para a saúde do negócio e, por consequência disso, ela também é um dos fatores que fazem parte do cálculo do ROI do antifraude. Na Legiti, conseguimos reduzir as taxas de chargeback, em média, em 44%, e aumentar as taxas de aprovação, em média, em 2,1% de aumento absoluto.
A análise manual é uma avaliação humana para validação dos dados do comprador antes de processar o pagamento. Muitas soluções de antifraude recorrem a esse tipo de avaliação pois não conseguem compreender comportamentos fraudulentos durante uma transação de maneira automática, tendo de depender de fluxo friccionado de análise manual para verificação
Os negócios que optam por uma parceira de antifraude com esse tipo de análise inevitavelmente acabam tendo de gastar mais, já que a análise manual aumenta o custo por transação. Além disso, as lojas online que decidem realizar essas análises in house (por conta própria), precisam contratar pessoas para isso, manter um local adequado e ainda gerir analistas que irão verificar quais são as transações que necessitam passar por esse processo. Já aquelas que terceirizam esse serviço também gastam mais, já que essas análises têm um custo elevado por transação.
Outro problema é que, além desse método não ser nada eficaz, ainda incorre em tempo de fila e análise longo e impacta negativamente a experiência do usuário. E nos tempos atuais a experiência do usuário é parte fundamental para qualquer negócio digital, já que fideliza clientes trazendo receita recorrente e legítima.
O levantamento CX Trends 2022, realizado pela Octadesk, aponta que a cada três pessoas que decidiram fazer uma compra online em 2021, duas desistiram por conta de uma experiência ruim na plataforma. A mesma pesquisa diz que 62% dos consumidores desistiram de uma transação por conta de maus momentos ao comprar um serviço ou produto. Um dos motivos apontados pelos consumidores para não darem continuidade à compra é justamente o tempo de resposta muito longo.
Ou seja, além de manter-se protegidas durante a transação, as empresas também têm de olhar para o fator agilidade. A maneira mais eficaz de conseguir ter uma plataforma saudável, segura e sem fricção é buscar um antifraude que tenha a tecnologia como motor decisório e atue de forma automática, como a solução da Legiti, que olha para o comportamento do fraudador durante a transação.
Essa característica torna a análise mais eficaz porque, por mais que os golpistas adquiram um dado real, não é possível imitar um comportamento, além de ser mais rápida. Por meio de técnicas de engenharia e ciência de dados de alto volume, a Legiti constrói modelos preditivos únicos e específicos para cada negócio e suas peculiaridades.
Esses modelos permitem abdicar completamente de fluxos de análise manual e oferecem decisões em tempo real para cada transação que chega ao sistema. Para isso, contamos com cerca de 4 mil features (uma característica que descreve um objeto). Qualquer atributo de um objeto pode ser tratado como feature, seja um número, um texto, uma data, um booleano etc. No nosso caso, são variáveis que servem para treinar o modelo a aprender padrões de fraude – que podem ser formadas através de dados transacionais, históricos, de comportamento, e as múltiplas combinações desses. Essas features geradas a partir do cruzamento de dados são utilizadas por técnicas algorítmicas (que chamamos de modelos) para gerar predições.
A tecnologia também traz a agilidade como um grande diferencial, já que nossas análises são realizadas em menos de 2 segundos, não impactando na experiência do usuário.
Para calcular o ROI do antifraude da Legiti, devemos entender qual é o ganho esperado em aprovação e a diminuição esperada na taxa de chargeback. Nossa solução reduz, em média, em 44% a taxa de chargeback e aumenta, também em média, 2pp na aprovação.
Utilize a calculadora abaixo para descobrir qual o ROI da solução da Legiti para sua empresa.
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Artigo escrito por Felipe Oliveira
Felipe Oliveira é jornalista apaixonado por futebol, mas decidiu levar os esportes apenas como lazer depois trabalhar na redação em uma edição de Jogos Olímpicos e uma Copa do Mundo. Formado também em Direito, desde 2019 aceitou o desafio de escrever sobre tecnologia e, em 2021, passou a atuar com o tema fraudes. No tempo livre gosta de assistir a jogos de futebol e matar a saudade da infância com canais de YouTube sobre games antigos.