Data cada vez mais importante para o comércio, a Black Friday se consolidou no calendário nacional do e-commerce, alcançando um faturamento de mais de R$ 5,2 bilhões em 2021. Dados da consultoria NielsenIQ|Ebit mostram que, em média, foram realizados 1.423 pedidos por minuto nos 4 dias da Black Friday do ano passado.
Para 2022, a expectativa para a segunda data mais importante para o varejo, atrás apenas do Natal, é ainda maior. Uma pesquisa recente mostrou que 62% dos consumidores acreditam em uma melhora financeira no segundo semestre e que 50% dos consumidores pretendem comprar algo na Black Friday.
Além disso, 2022 é ano de Copa do Mundo e o torneio, que será realizado no Catar, ocorre em uma data diferente da que normalmente é jogado. A competição mais importante do futebol começa em 21 de novembro, na mesma semana da Black Friday.
Entre os brasileiros que pretendem realizar alguma compra relacionada à Copa do Mundo, 72% dizem que vão esperar a Black Friday para observar as promoções.
Os dados levantados pela Legiti apontam que as transações realizadas na Black Friday de 2021, representaram 25% de todo o volume do segundo semestre do ano. Além disso, o faturamento do comércio eletrônico no período correspondeu a 20% de todo o faturamento dos seis últimos meses do ano.
Com uma movimentação tão alta de vendas e, principalmente, de dinheiro, os golpistas enxergam na Black Friday a oportunidade ideal para conseguir escalar fraudes. Por isso, já dissemos mais de uma vez aqui no blog que começar a se preparar para a data com antecedência é fundamental para evitar dores de cabeça.
É bom que se diga que os comércios eletrônicos que querem aproveitar o período precisam levar a preparação além do que normalmente fazem. Não vai adiantar pensar apenas em novos produtos, melhorar a infraestrutura do site, fazer campanhas de marketing, calcular as melhores formas de dar grandes descontos, se você deixar de lado a segurança.
Para alcançar bons resultados, é fundamental encontrar um balanço entre negar as transações fraudulentas, com o objetivo de reduzir o chargeback, e aprovar transações legítimas para aumentar a taxa de aprovação.
Com os inúmeros vazamentos de dados – somados à criatividade dos golpistas – apenas criar uma blocklist para barrar qualquer transação envolvendo informações vazadas vai fazer sua empresa perder dinheiro. Afinal, em apenas um vazamento do ano passado, mais de 220 milhões de CPFs ficaram disponíveis aos fraudadores.
Já dá para imaginar que criar uma lista de bloqueio com esses dados vai fazer com que praticamente nenhuma compra seja aprovada em sua plataforma. Ao mesmo tempo, liberar todas as transações pensando apenas na conversão e deixando a segurança de lado pode se tornar desastroso.
Ou seja, a empresa que não contar com uma plataforma antifraude segura poderá ver toda a preparação e as vendas realizadas na data se transformarem em chargebacks – e, consequentemente, em prejuízo.
São inúmeras as fraudes que podem ser aplicadas ao comércio eletrônico na data. Uma das mais aplicadas é a de teste de cartões. Nessa fraude, os cibercriminosos cadastram as informações dos cartões de crédito obtidas na deep web e tentam realizar uma compra, normalmente com um valor baixo.
Se esse pedido inicial for aprovado, os fraudadores já tentam comprar algo com alto valor agregado e mais caro. Se a transação for aprovada, o prejuízo será em dobro para o comércio eletrônico, já que ele terá de arcar com o chargeback e também com o valor da mercadoria que foi enviada para o cibercriminoso.
Outro exemplo está relacionado ao roubo de contas (account takeover). Com as credenciais de um usuário real na mão – obtidas por meio de phishing -, os cibercriminosos invadem a conta e tentam realizar uma compra (com o cartão de crédito cadastrado ou até mesmo com um vazado). Mais uma vez, se a transação for aprovada, irá gerar chargeback ao lojista.
Quer mais? Os fraudadores também podem criar identidades sintéticas, nas quais misturam dados verdadeiros com informações falsas, para abrir uma conta na plataforma. Assim também usariam dados de cartões para “adquirir” um produto – e lá vem mais prejuízo para as empresas.
As fraudes citadas acima são apenas alguns exemplos, mas inúmeras outras fraudes podem ser tentadas no período. Ou seja, se o planejamento não for bem feito, a Black Friday trará prejuízos. E não apenas os financeiros, já que muitas fraudes em um mesmo local podem manchar a reputação da marca, afastando os clientes.
Outro ponto fundamental para ter bons resultados durante a Black Friday é pensar na experiência dos clientes ao realizarem uma compra. Principalmente porque estamos falando de uma data na qual muitas pessoas que nunca buscaram uma compra online decidem tentar pela primeira vez.
Para se ter uma ideia, os dados da Legiti mostram que a quantidade de novos usuários, ou seja, aqueles que nunca haviam feito alguma compra e se cadastraram pela primeira vez em uma plataforma, cresceu 72% no dia principal da Black Friday de 2021.
Tanta gente – e os mais de 8,2 milhões de pedidos – exigem uma plataforma que seja capaz de suportar a demanda. Afinal, imagine o tamanho da perda financeira para a empresa que durante a Black Friday fique apenas alguns minutos sem conseguir transacionar.
Primeiramente, contar com um antifraude como o da Legiti fará com que o lojista possa se preocupar em alavancar as vendas, sem ter dor de cabeça com outros assuntos. Isso ocorre porque nosso time de especialistas está sempre atento às inovações dos fraudadores e tem experiência suficiente para construir modelos que trazem os melhores resultados possíveis .
Além disso, a Legiti é muito mais do que a tecnologia antifraude. Nossa parceria é estratégica e nossos especialistas atuam para adaptar o modelo para a necessidade do seu negócio, um ponto essencial para a Black Friday ocorrer sem sofrimentos.
“A Legiti aportou uma qualidade técnica na execução e conhecimento do nosso negócio que foi capaz de acelerar nossa expansão. Nossa parceira antifraude tirou do operacional toda a preocupação constante com o assunto, além de construir um modelo que gera excelentes resultados de negócio para a gente, afirma João Neves, Diretor Executivo na pede.ai
Nossa ferramenta reduz, em média, o chargeback em 44%, enquanto a conversão aumenta em 7%. Ou seja, não apenas auxiliamos a mitigar as fraudes, mas também aumentamos as vendas.
Além disso, é fundamental contar com uma plataforma que esteja preparada para suportar a demanda durante uma das datas mais importantes do ano.
Em 2021, a quantidade de requisições dos clientes da Legiti aumentou em 4 vezes por segundo durante a Black Friday. E nossa plataforma teve 100% de uptime.
Isso significa que somos confiáveis e capazes de nos mantermos em pleno funcionamento na data, mesmo com um aumento tão grande no volume de compras.
Na Legiti, temos o Machine Learning como principal aliado para mitigar as fraudes. Para combater os cibercriminosos, desenvolvemos algoritmos preditivos, ou seja, que buscam padrões nas dados para compreender características de uma transação fraudulenta.
Contamos com mais de 4 mil Features, que são características da transação que serão analisadas para confirmar se uma compra é legítima ou não. Além disso, nosso modelo é livre para explorar os dados por conta própria e desenvolver sua própria compreensão do conjunto de dados.
A verificação é baseada em dados comportamentais e automatizada, ou seja, sem a dependência de uma análise manual, o que melhora a experiência de compra e auxilia na necessidade de aprovação rápida.
Para trazermos um exemplo simples que possa facilitar o entendimento, imagine que o modelo funciona como uma árvore binária, com respostas positivas ou negativas para cada questionamento. Ele irá responder a inúmeras questões, como: “registramos fraude prévia no endereço de entrega?”, “o dispositivo acessou mais de X contas nas últimas 24 horas?”, “o mesmo telefone causou chargeback?”, “temos fraudes prévias com o mesmo CPF?”.
Claro que nosso sistema é bem mais desenvolvido que o exemplo acima, mas é com essa ideia que nossa plataforma combina resultados e é capaz de definir, a partir de probabilidade, se aquela se trata de uma transação fraudulenta ou não.
Ou seja, uma ferramenta como a da Legiti, que tem o Machine Learning como base desde seu surgimento, é essencial para quem deseja ter bons resultados na Black Friday. Ao analisar o contexto de compra, somos capazes de mitigar as fraudes e evitar que sua empresa receba um chargeback no futuro.
Além disso, toda essa análise é realizada em menos de 3 segundos, ou seja, não gera fricção para seu cliente durante a compra.
Quer revolucionar o combate à fraude para ter os melhores resultados durante uma das datas mais importantes do ano para o comércio eletrônico? Preencha este formulário e converse com um de nossos especialistas para entender como a Legiti pode te ajudar!